segunda-feira, janeiro 30, 2006
Notas de Órgãos de Máquinas 2005-2006 UÉvora
Quando um grupo de alunos, que na sua maioria tem boas notas, tem negativa muito baixa numa cadeira (a nota mais alta, e a única foi 3,5 valores), há que questionar a situação.
O problema estará no método de avaliação? No programa demasiado ambicioso? No método de ensino do docente? Será um problema pontual e generalizado dos discentes?
Os alunos e o próprio docente têm interesse em discutir a questão, mas para isso é necessário haver abertura ao diálogo.
O problema estará no método de avaliação? No programa demasiado ambicioso? No método de ensino do docente? Será um problema pontual e generalizado dos discentes?
Os alunos e o próprio docente têm interesse em discutir a questão, mas para isso é necessário haver abertura ao diálogo.
domingo, janeiro 22, 2006
3 pontos curtos
Realmente, tempo é coisa que não tenho tido para me inteirar do assunto que adiante vou tratar, no entanto há sempre dois ou três pontos que se podem focar:
1) As eleições para os órgãos sociais da Universidade de Évora foram alvo de agendamento para nova ida às urnas, justificado pelo método eleitoral não ser o adequado. Também eu discordo totalmente do método (embora seja o habitual) e compreendo os problemas que pode gerar, no entanto, sabendo que daí não advinha grande diferença nos resultados, advertia para que em próximos momentos não se repetisse a sua utilização, mas não solicitava novas eleições. Quanto mais não fosse para não levar outra derrota...
2) Com novas eleições marcadas e na posição de lista vencedora, ainda para mais com esmagadora maioria, jamais colocaria uma providência cautelar para anular o despacho do Reitor. Ainda para mais sabendo que tal mecanismo desencadearia uma paralisação da Universidade com custos elevadíssimos. Sabendo isso, tendo confiança e consciência tranquila quanto aos resultados, iria, magnânimo, novamente a votos. Infelizmente, o prato servido frio, não permitiu tal descernimento...
3) Quanto às eleições para a reitoria, agora que julgo tudo normalizado, posso debruçar-me sobre o assunto. Tal como nas presidenciais, não tenho nenhum candidato “meu”. Gostava, bastante, de ver uma terceira alternativa. Uma que acreditasse no rigor, na competitividade, na necessidade de projecção, no aumento de credibilidade, no aumento da responsabilidade docente (A UÉ sofre mais desta do que da discente), no aumento da exigência sobre a actividade cientifica e de investigação, enfim, numa candidatura que vestisse realmente a camisola da UÉ! Por tudo isto, conhecendo o facilitismo, apanágio de Jorge Araújo, não lhe daria o meu apoio, nem o meu voto! Não conhecendo o suficiente, quer das ideias, quer da pessoa, que é Carlos Braumann, o problema manter-se-ia. Teria de aguardar por um D.Sebastião ou votar no mal menor...
P.S. Sem dúvida que as eleições para a reitoria da Universidade de Évora têm muito em comum com as presidenciais!
1) As eleições para os órgãos sociais da Universidade de Évora foram alvo de agendamento para nova ida às urnas, justificado pelo método eleitoral não ser o adequado. Também eu discordo totalmente do método (embora seja o habitual) e compreendo os problemas que pode gerar, no entanto, sabendo que daí não advinha grande diferença nos resultados, advertia para que em próximos momentos não se repetisse a sua utilização, mas não solicitava novas eleições. Quanto mais não fosse para não levar outra derrota...
2) Com novas eleições marcadas e na posição de lista vencedora, ainda para mais com esmagadora maioria, jamais colocaria uma providência cautelar para anular o despacho do Reitor. Ainda para mais sabendo que tal mecanismo desencadearia uma paralisação da Universidade com custos elevadíssimos. Sabendo isso, tendo confiança e consciência tranquila quanto aos resultados, iria, magnânimo, novamente a votos. Infelizmente, o prato servido frio, não permitiu tal descernimento...
3) Quanto às eleições para a reitoria, agora que julgo tudo normalizado, posso debruçar-me sobre o assunto. Tal como nas presidenciais, não tenho nenhum candidato “meu”. Gostava, bastante, de ver uma terceira alternativa. Uma que acreditasse no rigor, na competitividade, na necessidade de projecção, no aumento de credibilidade, no aumento da responsabilidade docente (A UÉ sofre mais desta do que da discente), no aumento da exigência sobre a actividade cientifica e de investigação, enfim, numa candidatura que vestisse realmente a camisola da UÉ! Por tudo isto, conhecendo o facilitismo, apanágio de Jorge Araújo, não lhe daria o meu apoio, nem o meu voto! Não conhecendo o suficiente, quer das ideias, quer da pessoa, que é Carlos Braumann, o problema manter-se-ia. Teria de aguardar por um D.Sebastião ou votar no mal menor...
P.S. Sem dúvida que as eleições para a reitoria da Universidade de Évora têm muito em comum com as presidenciais!
Plano Tecnológico
Não pretendo ser derrotista e reconheço boas intenções. Mas não serão falsas profecias? Vejamos:
Algumas das medidas em curso, promovidas por um ou mais ministérios ou entidades públicas, as quais se inserem no âmbito do Plano Tecnológico:
_Criação de 'Pólos Tecnológicos Virtuais' - Onde é que estão? A existirem, não há divulgação.
_Criação do Fórum para a Sociedade da Informação - Existe? Onde?
_Criar uma oferta Pública de Internet para uma Nova Cidadania - Trocado por miúdos. Uma medida vistosa, mas sem conteúdo.
_Desenvolver uma Política de Segurança Informática - Onde estão os meios? Com departamentos da PJ a serem extintos, com a desmotivação generalizada. Não me parece.
_Estimular novos processos de ensino/aprendizagem no ensino superior, implementando o Processo de Bolonha - O Processo de Bolonha faz parte do plano tecnológico? Com ou sem plano tecnológico o Processo de Bolonha continuaria a existir. Fica bem na lista.
_Expansão da formação pós-secundária, incluindo Cursos de Especialização Tecnológica, envolvendo as instituições de ensino superior - Seria muito bonito de se ver. Se as instituições de ensino superior mal têm meios para os seus alunos, como é possível o seu envolvimento na formação pós-secundária?
_Facilitar a Utilização de Computadores em Casa por Estudantes - Facilitar como? Computadores mais baratos? Onde é que estão?
_Generalização da Utilização e Oferta da Banda Larga - Somos o país da Europa onde se paga mais e com pior serviço de internet.
_Generalização do ensino do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico - Como já se viu, não dá para todos, é só para alguns felizardos. Outros têm que ter paciência.
_Iniciativa Novas Oportunidades - Soa bem, mas o quê é isto?
_Ligação à Internet em Banda Larga de todas as Escolas do País e Abertura do Ambiente Escolar a Ambientes de Trabalho Virtuais. - Com escolas a fechar por falta de verba, será viável?
_Parceria Internacional para a Investigação e Desenvolvimento - Com esta pretensão, como é que se recusa uma parceria com o MIT?
Fico-me por aqui. Vejam com os vossos próprios olhos: O Plano Tecnológico
Algumas das medidas em curso, promovidas por um ou mais ministérios ou entidades públicas, as quais se inserem no âmbito do Plano Tecnológico:
_Criação de 'Pólos Tecnológicos Virtuais' - Onde é que estão? A existirem, não há divulgação.
_Criação do Fórum para a Sociedade da Informação - Existe? Onde?
_Criar uma oferta Pública de Internet para uma Nova Cidadania - Trocado por miúdos. Uma medida vistosa, mas sem conteúdo.
_Desenvolver uma Política de Segurança Informática - Onde estão os meios? Com departamentos da PJ a serem extintos, com a desmotivação generalizada. Não me parece.
_Estimular novos processos de ensino/aprendizagem no ensino superior, implementando o Processo de Bolonha - O Processo de Bolonha faz parte do plano tecnológico? Com ou sem plano tecnológico o Processo de Bolonha continuaria a existir. Fica bem na lista.
_Expansão da formação pós-secundária, incluindo Cursos de Especialização Tecnológica, envolvendo as instituições de ensino superior - Seria muito bonito de se ver. Se as instituições de ensino superior mal têm meios para os seus alunos, como é possível o seu envolvimento na formação pós-secundária?
_Facilitar a Utilização de Computadores em Casa por Estudantes - Facilitar como? Computadores mais baratos? Onde é que estão?
_Generalização da Utilização e Oferta da Banda Larga - Somos o país da Europa onde se paga mais e com pior serviço de internet.
_Generalização do ensino do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico - Como já se viu, não dá para todos, é só para alguns felizardos. Outros têm que ter paciência.
_Iniciativa Novas Oportunidades - Soa bem, mas o quê é isto?
_Ligação à Internet em Banda Larga de todas as Escolas do País e Abertura do Ambiente Escolar a Ambientes de Trabalho Virtuais. - Com escolas a fechar por falta de verba, será viável?
_Parceria Internacional para a Investigação e Desenvolvimento - Com esta pretensão, como é que se recusa uma parceria com o MIT?
Fico-me por aqui. Vejam com os vossos próprios olhos: O Plano Tecnológico
terça-feira, janeiro 03, 2006
ESTALEIROS DE CONSTRUÇÃO NAVAL E NAVIOS – GRANDES OBRAS DE ENGENHARIA
O Sr. Janeiro, técnico especializado e responsável por áreas de soldadura dos estaleiros navais Dubai Drydocks (Dubai), disponibilizou-se amavelmente para nos dar uma palestra sobre os diversos trabalhos de engenharia realizados em estaleiros navais. Serão abordados os seguintes tópicos:
· Breve descrição da planta do estaleiro da Dubai Drydocks e o funcionamento dessa infaestrutura.
· Equipamento de apoio ao funcionamento de todo o estaleiro (gruas, guindaste, etc.)
· Tipos de trabalho realizados pela Dubai Drydocks.
· Casos interessantes de reparações de navios.
· A soldadura de grandes componentes estruturais, processos de soldadura envolvidos, técnicas utilizadas e os segredos para conseguir bons resultados.
Este seminário tem especial interesse para os alunos de Eng. Mecatrónica, mas também para os alunos de Eng. Civil e Eng. Geológica, já que um estaleiro é também uma grande obra de Eng. Civil e Geotecnia. Estes alunos estão todos convidados para assistir, mas o convite é também estendido a alunos de outras licenciaturas, e também professores, que achem o tema interessante.
O seminário será realizado na segunda-feira dia 9 de Janeiro de 2006 pelas 14:00, no Anfiteatro 1 do Colégio Luís António Verney, Universidade de Évora.
Este anuncio é da autoria do Professor Garção.
Para mais informações, contactar Prof. Garção ou a sua página.
· Breve descrição da planta do estaleiro da Dubai Drydocks e o funcionamento dessa infaestrutura.
· Equipamento de apoio ao funcionamento de todo o estaleiro (gruas, guindaste, etc.)
· Tipos de trabalho realizados pela Dubai Drydocks.
· Casos interessantes de reparações de navios.
· A soldadura de grandes componentes estruturais, processos de soldadura envolvidos, técnicas utilizadas e os segredos para conseguir bons resultados.
Este seminário tem especial interesse para os alunos de Eng. Mecatrónica, mas também para os alunos de Eng. Civil e Eng. Geológica, já que um estaleiro é também uma grande obra de Eng. Civil e Geotecnia. Estes alunos estão todos convidados para assistir, mas o convite é também estendido a alunos de outras licenciaturas, e também professores, que achem o tema interessante.
O seminário será realizado na segunda-feira dia 9 de Janeiro de 2006 pelas 14:00, no Anfiteatro 1 do Colégio Luís António Verney, Universidade de Évora.
Este anuncio é da autoria do Professor Garção.
Para mais informações, contactar Prof. Garção ou a sua página.
